quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Prédio em construção desaba e deixa mortos na zona leste de São Paulo

Estrutura cedeu pela manhã no bairro São Mateus. Segundo os Bombeiros, acidente matou 8 pessoas

Um prédio comercial em construção desabou nesta manhã de terça-feira (27), na zona leste de São Paulo, e deixou ao menos oito mortos. A construção estava em andamento na avenida Mateo Bei, no bairro de São Mateus. O número oficial de feridos subiu para 26.
Obra havia ameaçado cair nas últimas semanas, diz operário ferido             

À tarde, o capitão Marcos Palumbo chegou a afirmar que a baixa visibilidade e o difícil acesso dificultam os trabalhos . "Infelizmente o número de vítimas vai aumentar." Apesar disso, os trabalhos de resgate com instrumentos leves devem seguir por 24 horas para então ser utilizado o maquinário pesado para limpar o local.
"Os bombeiros não vão sair daqui até que se localizem todas as vítimas e não vamos usar qualquer tipo de maquinário antes de termos indícios suficientes de que não há ninguém lá embaixo”, garantiu.


"Lá dentro está u
Ao todo, 35 funcionários trabalhavam no local quando a estrutura cedeu. Segundo os bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 8h30 em uma estrutura localizada na avenida Mateo Bei, nº 2.300. O edifício que desabou tinha dois pavimentos e estava em construção há três meses. Entre as vítimas fatais, segundo Palumbo, três corpos foram resgatados e outros três ainda estariam entre os escombros.
O número de atingidos encontrados com vida chega a 24. Todos foram encaminhados aos hospitais Santa Marcelina, São Miguel, Sapopemba e Tatuapé com ferimentos leves a moderados. Uma das vítimas  manteve contato com os bombeiros via celular e foi socorrida . O jovem de 24 anos chegou a indicar o local onde estava soterrado. 

m quebra-cabeça", diz bombeiro sobre prédio que desabou em SP
 
 
Wesley Rodrigo/ Futura Press
Prédio que caiu tinha dois pavimentos e era construído há 3 meses

Veja imagens do desabamento na zona leste de São Paulo

Prefeitura diz que obra que desabou em São Paulo estava irregular
Cinco cães participam da operação de resgate de desabamento em São Paulo
Todas as pessoas envolvidas seriam operários que trabalhavam durante o colapso. Os bombeiros estão no local com 23 viaturas com 73 homens, dois helicópteros Águia da Polícia Militar e cães farejadores para o trabalho de resgate. Pessoas que estavam no entorno também receberam os primeiros socorros.
Ainda não há confirmações sobre o que teria causado o desabamento. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou a avenida nos dois sentidos e isolou a região. Equipes da Eletropaulo, Sabesp e Congás estão no local e apoiam atendimento.
Ao menos seis imóveis, quatro residenciais e dois comerciais, foram interditados por terem a estrutura comprometida. Segundo o coordenador da Defesa Civil, José Koki Kato, 15 pessoas foram afetadas e serão cadastradas pela secretaria de Assistência Social. Oito carros, cinco de moradores e três que estavam estacionados na rua, foram atingidos pelos escombros.
Espera por notícias
Familiares dos operários acompanham as buscas e aguardam notícias de parentes que ainda estão desaparecidos. É o caso de Jociel da Silva Pereira, de 25 anos. Seus dois irmãos trabalhavam no local como ajudantes de pedreiro e ainda não foram encontrados. São eles: Mariano da Silva Pereira, de 30, e Donato da Silva, de 22.
Gabriela Bilo/Futura Press
Familiares dos operários atingidos acompanham o trabalho de resgate às vítimas

Leia mais: Obra havia ameaçado cair nas últimas semanas, diz operário ferido
Segundo Pereira, Mariano convidou Donato para o trabalho há pelo menos um mês. "Eu espero que os encontre com vida mesmo que machucados". Para ele, o proprietário do local deve indenizar as vítimas já que "uma estrutura dessas não pode cair de qualquer jeito". 
Irregularidades e aluguel
A Prefeitura de São Paulo informou que a obra realizada no terreno de São Mateus estava irregular. Segundo o órgão, a empresa responsável pela obra foi multada duas vezes por irregularidades e deveria apresentar um novo pedido de álvará para iniciar a construção. Por nota, a prefeitura informou que o responsável pela construção não apresentou um pedido de Alvará de Execução. Portanto a obra estava em situação irregular.
O imóvel seria alugado para ser uma loja da rede Magazine Torra Torra. Segundo nota para a imprensa, a empresa informou que o imóvel não era de propriedade da rede, que só assumiria a fase final de acabamento da construção após um laudo comprovar a segurança da obra. "[...] rede somente assumiria finalizadas as obras estruturais, pelo proprietário. Dessa forma, o Magazine Torra Torra não tem nenhuma responsabilidade sobre a parte de engenharia civil", disse a empresa.  
Veja o local do desabamento na zona leste de São Paulo


 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Política de Segurança


A segurança do Trabalho é parte integrante do processo de produção e

um dos objetivos permanentes de uma empresa. Visa a preservar o seu

patrimônio humano e material, de clientes e de terceiros e a continuidade das

atividades em padrões adequados de produtividade com qualidade de serviço.

Para atender os Diplomas Legais em vigor e considerando ser a

Prevenção de Acidentes a melhor solução, a promoção da saúde e proteção da

integridade física dos trabalhadores no local de trabalho devem ser realizadas,

abordando 4 (quatro) aspectos:

· Qualificação Profissional.

· Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina



do Trabalho - SESMT.

· Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.

· Ordens de Serviço sobre Segurança e Medicina do Trabalho.



A Qualificação Profissional é o processo mais eficiente para se mudar o

quadro crítico existente no Brasil, quanto ao número de Acidentes do Trabalho.

Um profissional realiza seu trabalho com mais eficiência técnica, aumentando,

com isto, a produtividade e a qualidade do produto e melhor aplicando as normas

de segurança.

Ao se falar em Qualificação Profissional, a principal necessidade brasileira

nesta área, incluem-se todos os níveis dentro de suas respectivas atribuições,

inclusive os de direção.

Ao SESMT, cabe a função de centralizar o planejamento da segurança, em

consonância com a Produção, e descentralizar sua execução.
Eng. Edison da Silva Rousselet

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Manobra de Heimlich

Não é sempre que temos a oportunidade de salvar a vida de alguém, mas, quando a situação aparece, é importante saber o que fazer. Quando Cody Gelling, de nove anos, encontrou seu irmão de três anos Logan engasgando, se lembrou de uma aula de primeiros socorros que tinha feito. Depois de tentar bater nas costas do irmão e não conseguir melhorar sua respiração, Cody realizou a manobra Heimlich – conseguindo tirar um pequeno anel que estava engasgando Logan. “Isso mostra que nunca sabemos quando precisamos (do conhecimento de primeiros socorros)”, afirmou o instrutor de primeiros socorros de Cody.
Logan Gelling faz parte agora de uma longa lista de pessoas que foram salvas pela manobra, criada pelo médico Henry Heimlich em 1974. Ele era um cirurgião torácico, e desenvolveu a técnica ao descobrir que o engasgamento era a sexta causa de morte mais comum nos Estados Unidos. Heimlich então criou a manobra que levou seu nome, que tenta tirar a obstrução da garganta ou traquéia ao utilizar a força do ar que fica preso nos pulmões.
A técnica induz uma tosse artificial que expele o objeto que esteja bloqueando a respiração da vítima.
Quando uma pessoa está engasgando, a técnica ensina que deve-se posicionar atrás na pessoa, fechar o punho e colocá-lo com o polegar estendido entre o umbigo e o osso externo, fazendo força com a outra mão. A pressão feita sobre o diafragma expulsa o ar dos pulmões, liberando as vias aéreas.
desengasgar outra pessoa a manobra de heimlich
Curiosamente, Heimlich, que atualmente tem 89 anos, só teve que realizar a manobra uma vez, em um restaurante. “Virei e vi um homem engasgando, então fiz a manobra e continuei com meu almoço”, afirma.
Para quem tiver o azar de engasgar sozinho, a manobra tem que ser adaptada, como a médica Marilyn Dover fez quando se viu sem conseguir respirar. “Fiquei em pé, coloquei minhas mãos fechadas no topo do meu abdômen, e contrai meu peito para expelir o ar dos meus pulmões”. Depois de fazer isso, Dover conseguiu tirar o pedaço de comida que estava fazendo com que ela engasgasse.

AUDITORIA,DOSIMETRIA E CONTROLE DE RUÍDO OCUPACIONAL

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO
DB (A)
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
PERMISSÍVEL
85
8 horas
86
7 horas
87
6 horas
88
5 horas
89
4 horas e 30 minutos
90
4 horas
91
3 horas e 30 minutos
92
3 horas
93
2 horas e 40 minutos
94
2 horas e 15 minutos
95
2 horas
96
1 hora e 45 minutos
98
1 hora e 15 minutos
100
1 hora
102
45 minutos
104
35 minutos
105
30 minutos
106
25 minutos
108
20 minutos
110
15 minutos
112
10 minutos
114
8 minutos
115
7 minutos

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A função de um Técnico em Segurança do Trabalho

Este texto surgiu depois de ouvir o seguinte relato:
Um novo Gerente assumiu uma determinada empresa e chamou a equipe de Segurança do Trabalho para conhecer. A primeira pergunta que ele fez ao chefe do SESMT foi:

__ O que vocês fazem?
Então o chefe começou a enumerar algumas atividades, mas o gerente o interrompeu dizendo que tudo aquilo ele já sabia. O que ele queria saber era qual o produto ou serviço que era oferecido aos clientes.
A resposta à pergunta do título parece óbvia, mas a maioria dos TST vai titubear ao responder essa pergunta. O motivo é simples: fazemos tantas coisas que acabamos por esquecer-se de nossa principal missão: prevenir acidentes – esse é o nosso produto, ou melhor, serviço.
Poderíamos começar explicando ao nosso inquiridor respondendo a pergunta – Por quê?
- Por que fazemos prevenção? – depois respondemos a pergunta – Onde?
- Onde fazemos prevenção? – e por último, a pergunta – Como?
- Como fazemos prevenção?
É comum ao sermos indagados sobre o que nós fazemos, começarmos a explicar como fazemos, citando:
- O Técnico de Segurança faz treinamentos de segurança;
- Faz inspeção de segurança;
- Faz PPRA, PCMAT, eleição da CIPA, PPP, relatórios, etc e tal.
Ainda podemos citar as lista de atribuições contida na NR4, mas a resposta que o nosso interlocutor precisaria ouvir seria muito simples: __Eu faço prevenção!
Tudo que citei acima e também o conteúdo de nossas atribuições têm um só fim – prevenir acidentes.
Portanto, a nossa meta deve ser a de sempre chegar antes do acidente, mas infelizmente ainda gastamos boa parte de nosso tempo naquilo que já aconteceu. Não que isso não seja importante. É claro que precisamos de uma boa análise de um acidente para evitarmos a reincidência. No entanto, enquanto estamos reagindo há um acontecimento, outro evento não desejado pode estar acontecendo nesse momento.
Num linguajar mais comum, estamos correndo atrás do prejuízo. Ou seja, o fato já ocorreu. Em algum momento existiu uma falha que levou ao acontecimento. Essa falha pode ser fruto de uma série de desvios administrativos não analisados criticamente ou simplesmente ignorados como fatos insignificantes.
Em segurança do trabalho não se pode desprezar nada. Cada detalhe é importante, porém mais importante ainda, é perceber que esse detalhe faz parte de um todo. Ter essa visão crítica é essencial para que possamos exercer nossa função com sucesso.
Nós não somos onipresentes, mas podemos influenciar os trabalhadores, usando de nossos conhecimentos técnicos durante os treinamentos, palestras e inspeções de rotina. Para obtermos sucesso em nossa empreitada temos que estar bem preparados. Tomar cuidados com nossas atitudes que podem gerar certo desconforto é fundamental. A arrogância é o caminho mais curto para o fracasso. Quando escrevi sobre esse tema, foi porque tive o desprazer de conviver com essa situação durante alguns anos e vi que tudo que foi feito não teve o resultado esperado. Foi um grande aprendizado para minha vida profissional. Não é com a força que se previne acidentes. Tampouco se previne acidentes com discursos bonitos. É preciso que a ação combine com o discurso.
Em resumo, nossas tarefas são muitas, mas o primordial é que as pessoas entendam que nossa missão é a de evitar que elas se machuquem. Mesmo que para isso tenhamos que tomar medidas que podem não agradá-los no momento, mas se você fizer o seu trabalho bem feito, pode acreditar que vai terminar seu dia com a certeza do dever cumprido.
O caso que citei acima é real e a pergunta feita pelo gerente tinha um motivo específico – o número de acidentes dessa empresa tinha aumentado no ano anterior.
O trabalho na prevenção é árduo e pouca gente percebe quando tudo está correndo bem, mas quando as coisas vão mal, todo mundo acha que a “segurança” não está fazendo seu trabalho direito. E isso só tem uma explicação: Estamos “fazendo o trabalho” que vendemos aos nossos clientes. E essa não é nossa missão – como assessores, temos que convencer nossos clientes de que o trabalho de prevenção tem que ser feito por eles. Só assim a Segurança do Trabalho realmente vai funcionar.
 Fonte: Portal Tem Segurança.

Técnico de segurança do trabalho Ele treina e inspeciona as frentes de trabalho para evitar acidentes nos canteiros de obras Reportagem: Giovanny Gerolla


Marcelo Scandaroli
Profissional

 Marcelo Scandaroli
Nome: Amadeu Moraes 
Idade: 48 anos 
Onde nasceu: Curitiba 
Onde mora: Uberlândia (MG) 
Onde trabalha: Racional Engenharia 
Função atual: Técnico de Segurança do Trabalho  

Há  quanto tempo você atua como técnico de segurança do trabalho?
Atuo como técnico há 18 anos, mas sou militar reformado da Aeronáutica.

Como aprendeu a profissão?
O curso foi realizado em uma escola estadual em São José dos Campos, São Paulo. Tínhamos matérias técnicas intercaladas com as disciplinas do colegial regular (hoje equivalente ao ensino médio). O Governo do Estado, na década de 1990, implantou esses cursos técnicos em algumas escolas, a título de experiência, só que por falta de alunos e devido ao baixo índice de aprovação, eles foram sendo retirados das escolas públicas.

Por que você escolheu trabalhar nessa área?
Tudo aconteceu por acaso. Eu estava fazendo, na verdade, um curso particular de Técnico em Contabilidade e, a pedido de alguns amigos, mudei para o Técnico de Segurança do Trabalho. Gostei muito. Durou três anos e foi totalmente gratuito.

É difícil ser técnico de segurança do trabalho?
No início foi muito difícil, pois naquela época as empresas somente contratavam esse profissional para cumprir a legislação vigente. Nós não atuávamos do jeito que tinha que ser.

Hoje a situação é diferente?
A situação mudou muito porque as empresas sentem o custo alto das implicações legais e judiciais de um acidente de trabalho. Como resultado, passaram a investir mais em segurança, além de permitir e cobrar a atuação eficaz do profissional dessa área.

O que é necessário para ser um bom técnico?
Em primeiro lugar, ser justo e enérgico, sem arrogância, conquistando o respeito de toda a equipe. É preciso saber colocar sua opinião e, ao mesmo tempo, respeitar a de outras pessoas envolvidas; mostrar a irregularidade, imediatamente propor uma solução e, na medida do possível, amar o que faz.

Como é a rotina de trabalho?
Na área da construção civil não há rotina, pois as atividades variam de minuto a minuto.

Quais são suas responsabilidades?
O profissional deve inspecionar constantemente as frentes de trabalho, orientar e dar suporte técnico a toda equipe, cobrar o uso de EPIs, fazer vistoria de máquinas e equipamentos, palestrar para novos colaboradores, para que se integrem à equipe, diálogos diários de segurança e outros treinamentos específicos.

O técnico fica envolvido em algum tipo de risco?
Ele fica exposto a vários tipos de risco, como qualquer colaborador no canteiro de obras.

Em 18 anos, você  realizou algum curso de reciclagem profissional?
Uma reciclagem que fiz foi o curso de Segurança em Espaço Confinado. Também é importante que o técnico esteja sempre atento às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, que estão sempre mudando.

O uso de Equipamentos de Proteção Individual ainda é um problema? As pessoas são muito resistentes?
Infelizmente, sim. O colaborador ainda resiste quanto ao uso do EPI, dizendo que atrapalha, dá dores de cabeça, ou esquenta demais. Esta é uma questão comportamental difícil de ser corrigida. A maioria das pessoas só entende a importância do equipamento quando sofre o acidente.

Você teria algum exemplo para citar?
Em uma determinada obra, passei uma vez junto ao poço do elevador e pude constatar que o funcionário não utilizava o cinto de segurança. Imediatamente o adverti - verbalmente e, depois, por escrito. Ele foi obrigado a colocar o cinto. Depois de mais uma hora de trabalho, fui informado de que, ao puxar uma tábua que não suportou o seu peso, ele foi lançado para o interior do poço. Ficou pendurado pelo cinto de segurança e até hoje é muito agradecido a mim.


Características da função

O que faz o técnico em segurança do trabalho - Atua na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, elabora planejamento e realiza inspeções nas frentes de serviço da empresa e treinamentos.

Em que etapa da obra entra - Desde o início da obra, assim terá melhores condições de integrar-se à equipe e participar do planejamento de Segurança do Trabalho.

Em quais tipos de empresa pode trabalhar - Em todas que devem atender à legislação vigente ou que desejam ir além das necessidades legais e permitir melhores resultados em Segurança.

Mercado de trabalho - O mercado está bom e tende a melhorar ainda mais, com a previsão do surgimento de inúmeras obras para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Onde aprender - Cursos técnicos particulares e atuação profissional diária.

Salário médio - De R$ 2.200,00 a R$ 4.000,00, dependendo da experiência e do porte da empresa.

Responsabilidades - Realizar análise de acidente e/ou doença do trabalho (ocupacional) e propor recomendações para evitar novas ocorrências; treinamentos; procedimentos de segurança do trabalho; participar das reuniões da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), se existir; colaborar na realização da Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes); participar de reuniões sobre Segurança do Trabalho; especificar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual); especificar os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mercado em alta para técnicos de segurança do trabalho no Amazonas

Segurança do Trabalho é uma das profissões mais bem pagas no Amazonas. O profissional atua na avaliação do ambiente de trabalho, no planejamento da segurança tanto do trabalhador quanto para a empresa
Professor Emerson Araújo mostra as ferramentas de segurança
Professor Emerson Araújo mostra as ferramentas de segurança (Márcio Melo )
Segurança é um item fundamental para a prevenção de acidentes dentro de uma empresa. Há tempos que o técnico em segurança do trabalho vem ganhando destaque nas instituições  e no mercado de trabalho, atraindo ainda mais profissionais. A demanda por esses profissionais cresceu muito por conta das indústrias e das construções civis.
Há 22 anos na área Emerson Correa Araújo, 38, optou para entrar no ramo. “Sempre trabalhei com obras e fui me aperfeiçoando. Atualmente atuo na docência e na consultoria em obras da cidade”, disse ele. Emerson ainda ressalta que os itens de segurança são principais ferramentas para o auxilio nas obras. “Temos que estar sempre atentos, pois a segurança é responsabilidade de todos e não só de uma pessoa. Empresa e trabalhador devem trabalhar juntos para assegurar dentro do canteiro de obras, a prevenção de acidentes na equipe”, afirmou o professor do Senai.
Função
O profissional atua na avaliação do ambiente de trabalho, no planejamento da segurança tanto do trabalhador quanto para a empresa. “As atividades vão desde a execução de inspeções como auditorias técnicas, assegurando sempre a aplicação de segurança, meio ambiente e saúde”, explicou o presidente do sindicato dos Sindicatos dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Amazonas  (Sintest), Aldemir Amaral.
Atividades
O técnico de segurança do trabalho é um profissional que atua principalmente na prevenção de acidentes. Além disso, ele é o responsável por informar o empregador e aos trabalhadores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho, e normas de segurança.
“O técnico de segurança no trabalho também ministra treinamento sobre segurança, com o objetivo de manter os trabalhadores informados e treinados sobre os riscos, normas e procedimentos”, disse Emerson Araújo.
De acordo com o vice presidente do sindicato dos Sindicatos dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Amazonas (Sintest), Antônio Tavares, o ramo é um dos poucos que paga uma remuneração boa. “Para quem possui somente o curso técnico, a remuneração do profissional pode chegar a R$ 3 mil. Mas o piso é de até R$ 2,124 para trabalhadores na construção civil e para quem trabalha com o petróleo, esse número aumenta em 30% do valor”, ressalta.
Inscrições
A Escola Senai Demóstenes Travessa, avenida Rodrigo Otávio, nº 510, Distrito Industrial, está com inscrições abertas para o curso de Saúde e Segurança do Trabalho (NR35). Para outras informações estão disponíveis os telefones 092 3614-5900/5901.

 Fonte: acritica.uol.com.br

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Comissões de apoio nos Serviços de Saúde que contribui na Prevenção de Acidentes e Doenças

CIPA-  Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o  dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os trabalhadores formalmente ocupam metade de sua composição após eleições diretas e anuais.
O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores e com a assessoria do SESMT
CCIH- Comissão de Controle de Infecção Hospitalar tem como objetivo manter os índices de infecção nos valores considerados aceitos pelo Ministério da Saúde, seguindo rigorosamente normas e portarias específicas da Vigilância Sanitária, promovendo ações de prevenção às infecções. Mantendo assim a qualidade dos serviços oferecidos à população e segurança de seus pacientes.
A partir de um processo humanizado, enfermeiros, médicos e funcionários participam de treinamentos dinâmicos nos quais aprendem como proceder corretamente em cada situação específica, a fim de eliminar os riscos de infecção.
PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um programa estabelecido pela  Norma Regulamentadora  NR-9, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho. Este programa tem por objetivo, definir uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes nos  ambientes de trabalho.A legislação de segurança do trabalho brasileira considera como riscos ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos.  Para que sejam considerados fatores de riscos ambientais estes agentes precisam estar presentes no ambiente de trabalho em determinadas concentrações ou intensidade, e o tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é determinado por limites pré estabelecidos. A lei define que todos empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados são obrigadas a implementar o PPRA. Em outras palavras, isto significa que praticamente toda atividade laboral onde haja vinculo empregatício está obrigada a implementar o programa ou seja : indústrias; fornecedores de serviços; hotéis; condomínios; drogarias; escolas; supermercados; hospitais; clubes; transportadoras; etc. 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sobre à importância do Técnico de Segurança do Trabalho nos Serviços de Saúde.

        Acredito ser de fundamental importância, o Técnico de Segurança do Trabalho, nos serviços de saúde, pois, assim como em qualquer  trabalho no qual exista qualquer tipo de risco a saúde de um trabalhador, na área de serviço de saúde não é diferente. Da mesma forma que outros trabalhadores de outras áreas de empresas variadas,o trabalhador dos serviços de saúde também corre os mesmos riscos gerados pela utilização de agentes físicos, químicos e biológicos.

A obrigação do Técnico de Segurança do Trabalho nos serviços de saúde, assim como o Técnico de Segurança do Trabalho da Indústria, é a mesma, deve elaborar e implementar  um conjunto de ações preventivas,controlar ou eliminar riscos inerentes à saúde humana dos funcionários da empresa ou organização. Tendo que , por exemplo (em locais de saúde) informar aos Gestores e funcionários as possíveis penalidades previstas na legislação trabalhista federal, orientar sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho, recomendar medidas de proteção, executando procedimentos de segurança e higiene no local de trabalho,fazendo todo o levantamento estatístico de acidentes laborais e doenças profissionais, realizando palestras e treinamentos com temas relevantes, propondo o cumprimento das Normas Regulamentadoras para a proteção individual e coletiva  no ambiente de trabalho. TST: Claudivan Gonzaga