A Organização Internacional do Trabalho mostra que 86,3% das mortes do trabalho em todo o mundo são causadas por doenças ocupacionais e o restante em acidentes
Em relatório divulgado no início do segundo trimestre de 2013, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) informou que acontecem 2,34 milhões de mortes do trabalho em todo o mundo. Do montante, 86,3% são causadas por doenças ocupacionais e o restante em acidentes.A média gira em torno de 6.300 mortes relacionadas ao trabalho por dia, sendo 5.500 por doenças. As informações alertam sobre esse preocupante quadro.
No documento consta que, no Brasil, 6,6 milhões de trabalhadores são expostos à partículas de pó de sílica. Essa situação refere-se aos trabalhadores na mineração, que desenvolvem silicose, uma doença respiratória. Outro setor que apresenta essa doença é o da construção civil.
As mudanças tecnológicas, sociais e de organização também influenciam os riscos. Dessa maneira, é possível contornar alguns problemas e diminuir os riscos tradicionais. Em contrapartida, novos tipos de enfermidade surgem também por conta das mudanças, como as questões ergonômicas, por exemplo.
Uma das maiores críticas do documento engloba os riscos ergonômicos, exposição à radiação eletromagnética e riscos psicossociais. Além disso, não há a separação das estatísticas por sexo, limitando possíveis ações preventivas para diminuir as taxas de acidentes e mortes no trabalho.
Um método eficaz para lutar contra esses números é investir em políticas de prevenção. As medidas tendem a proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável. Por consequência, os acidentes e doenças ocupacionais podem diminuir a partir de simples exames periódicos, por exemplo. Assim, é possível diagnosticar algum possível problema e inciar tratamento antes que seja configurada a doença ocupacional.
Se cada empresa trabalhar internamente para diminuir as estatísticas, o resultado refletirá em grandes estudos como o apresentado pela OIT.
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